Tudo em excesso é ruim, até o trabalho

Tudo em excesso é ruim, até o trabalho

Até que ponto o trabalho em excesso vale à pena?

Eu sempre tive um pensamento, que por muitos pode parecer bastante medíocre, em relação a quanto eu devo me dedicar ao trabalho. Confesso, realmente, que às vezes eu sou mais “descansado” do que deveria, mas eu não invejo a vida de muitas pessoas que saem 7h para trabalhar e voltam 23h. Acho que, se o trabalho não for também o “hobby” da pessoa, coisa que acontece para muito poucos, não vejo sentido nessa rotina. Essa dedicação também se justificaria em casos temporários, enquanto a pessoa faz uma especialização, um mestrado ou estuda para concurso, mas não como uma forma definitiva.

Estava lendo meus blogs diários e encontrei um texto que achei bastante interessante, que mostra um pouco do meu ponto de vista sobre esse assunto. Ele foi apresentado no livro Você Milionário e o autor disse ter sido enviado para ele por um autor anônimo, via e-mail.

“Um empresário americano estava no cais de uma pequena vila mexicana quando um barco com um pescador atracou. Dentro do barco havia vários grandes atuns. O empresário elogiou a qualidade dos peixes e perguntou quanto tempo ele levou para pesca-los. O mexicano respondeu:
– Só um pouquinho
– Por que não ficou mais tempo no mar e pegou mais peixes?
– Eu pesquei o suficiente para atender as necessidades de minha família.
– Mas o que faz durante o resto do dia?
– Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, faço a sesta com minha mulher, passeio pela vila a noite, onde bebo vinho e toco violão com os amigos. Tenho uma vida cheia e agitada, Senhor.
– Tenho MBA e posso ajuda-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e com os lucros comprar um barco maior; e com os rendimentos deste poderia comprar vários outros barcos; por fim teria uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender seu pescado ao atravessador poderia vende-lo diretamente ao processador ate ter sua própria fabrica de enlatados. Poderia controlar a produção, processamento e distribuição. Teria que deixar esta pequena vila e se mudar para a cidade do México e depois para Nova York, onde administraria sua empresa em expansão.
– Mas senhor, quanto tempo isto tudo levaria?
– Provavelmente entre quinze e vinte anos.
– Mas e depois Senhor?
– Esta é a melhor parte. Quando fosse o momento certo você anunciaria uma IPO e venderia ações da empresa ao público e ficaria riquíssimo. Ganharia milhões!!
– Milhões, senhor? E depois?
– Depois você poderia se aposentar, mudar-se para uma pequena vila de pescadores, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com seus filhos, faria a sesta com a esposa, passearia pela vila a noite, onde beberia vinho e tocaria violão com os amigos.”

Lógico que o exemplo acima é um caso extremo, mas mostra o que muitas pessoas fazem, deixando para viver suas vidas, no meu ponto de vista, no momento errado. Tudo pode ser feito de maneira equilibrada, sem estar em nenhuma das duas extremidades.

Boa sorte.

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